sexta-feira, 31 de agosto de 2007

NOTA DE REPÚDIO - Caso Denny Oliveira

O Movimento Nacional de Direitos Humanos – MNDH , suas entidades filiadas e demais abaixo assinadas vêm a público repudiar a conduta do Juiz da Vara Privativa de Crimes contra a Criança e o Adolescente, Dr. Nivaldo Mulatinho que, a despeito da gravidade das denúncias de intimidação sofrida por uma das vítimas do ex-apresentador de TV Dennison Oliveira Lima (Denny Oliveira), pela segunda vez negou o pedido de prisão preventiva apresentado pela representante do Ministério Público do Estado, Dra. Cristiane Gusmão Medeiros.

É com grande preocupação que vemos o posicionamento assumido pelo Poder Judiciário nesse caso, claramente prejulgando as vítimas em benefício do réu, haja vista que todos os pedidos de prisão preventiva formulados até o momento pela Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente – GPCA e pelo Ministério Público estarem fundamentados em função de situações de intimidação sofridas pelas vítimas.

Manifestamos nosso apoio à postura adotada pela promotora do caso, que vem cumprindo fielmente a sua função de defesa da ordem jurídica e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, repudiando as declarações do advogado do Réu, José David Gil Rodrigues Filho à imprensa, que ameaça processar a promotora, sob alegação de que ela esteja fazendo investigação paralela ao processo já existente, na tentativa cercear o trabalho do Ministério Público.

Esperamos que os operadores de direito e os órgãos que compõe o sistema de Justiça do Estado de Pernambuco, notadamente aqueles responsáveis pela fiscalização, fiquem atentos e coíbam determinadas atitudes que só vem manchar ainda mais a imagem da justiça tão desacreditada pela população brasileira.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fico triste com a falta de respeito que os nossos governantes e a justiça brasileira trata seus cidadães,a balança da justiça no caso Denny Oliveira vergonhosamente pende para o seu lado, e as adolecentes que sofreram com sua atitude vergonhosa e monstruosa não têm igualdade jurídica. Nós, povo pernambucano, temos em nosso sangue o combate as injustiças e somos historicamente conhecidos pela nossa luta contra a desigualdade, não podemos calar com essa situação.